sexta-feira, 15 de novembro de 2013
E Deus respondeu
E deus respondeu risonho:
- Perdes o chão que suas próprias mãos construiram.
Calejadas, enfeitaram até o céu.
Ah… O medo… Esse sim, move montanhas.
É depois do pulo que precisamos abrir os olhos, e a dor de estar acordado, essa sim
faz seu corpo todo tremer. Faz correr um suor, Frio!
O homem ama o que nao conhece.
Percebes? A escuridão até que é afável,
e nela sugiro permanecermos até que Dioniso embeba-nos com seu mel.
O céu é terra de ninguém.
E dai? Você pergunta.
Almejemos ao menos comê-lo com os olhos!!
Sedentos,
Fervorosos. Mas prefiro ir andando, saboreando cada imagem
como o pedaço de um céu
que um dia, quem sabe um dia, há de existir.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Tudo que você podia ser
E porque não sentir para fora
como se penetrasse nos lugares mais recônditos
Quais pudores hão de deter o encanto do mundo
Infinito em seus olhos
Só assim se vive
Rasgando o medo
olhandos nos olhos da morte
sem drama
permanecendo entre o dia e a noite.
como se penetrasse nos lugares mais recônditos
Quais pudores hão de deter o encanto do mundo
Infinito em seus olhos
Só assim se vive
Rasgando o medo
olhandos nos olhos da morte
sem drama
permanecendo entre o dia e a noite.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Coração desnudado
Meu amor é um templo,
que aplaina a vontade de explodir.
E explode para dentro.
Meu amor é suicida.
Imortal coração
Cante, porque ainda és homem
e da natureza não te separaste.
Se esconde porque teme a dor.
Fraco!
Para fazer poesia é preciso o coração desnudado.
que aplaina a vontade de explodir.
E explode para dentro.
Meu amor é suicida.
Imortal coração
Cante, porque ainda és homem
e da natureza não te separaste.
Se esconde porque teme a dor.
Fraco!
Para fazer poesia é preciso o coração desnudado.
sexta-feira, 25 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
Nada mais...
Jogo pra não ousar
desvelar-me
enquanto pressinto a guerra ulterior
os destroços na fachada
que nao sejam pelo menos desvendáveis
minhas dores
que não entregue-me sem esforços mentais
Respiro
Esqueço o tom da conversa
como se no botequim estivesse
a tecer tramas.
Perco a seriedade,
a profundidade,
Se dá o valor das palavras.
E agora começariamos a conversar sobre o sentido da vida,
sentindo plenamente a existência daquela conversa.
Há sentido? Há sentir?
E se não há, ainda assim,
poderíamos falar sobre a fala,
escrever sobre a escrita.
desvelar-me
enquanto pressinto a guerra ulterior
os destroços na fachada
que nao sejam pelo menos desvendáveis
minhas dores
que não entregue-me sem esforços mentais
Respiro
Esqueço o tom da conversa
como se no botequim estivesse
a tecer tramas.
Perco a seriedade,
a profundidade,
Se dá o valor das palavras.
E agora começariamos a conversar sobre o sentido da vida,
sentindo plenamente a existência daquela conversa.
Há sentido? Há sentir?
E se não há, ainda assim,
poderíamos falar sobre a fala,
escrever sobre a escrita.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Ainda é cedo
Melhor é não dormir ou nunca acordar?
Ainda é cedo.
O ódio percorre as páginas cândidas,
estamos tomados por devaneios e desvanecimentos.
Armas em punho!
Há a repulsa e há o desejo.
A realidade não pretende se fundir a ilusão
vive-se demasiado radicado para um só lado
e quando sentimos findar o temor
puxamos o gatilho.
As palavras-balas não mais convêm,
o olhar já é nada,
é vazio.
Vivo pertubada por imagens e gestos
dignos de consideração
Lamento.
Não sei se minto ou resmungo,
está frio e calor.
Seus braços já se puseram a amolecer
sinto-me sobrando, escorregando...
Sou um mundo de olhos abertos,
jovem demais para acreditar no que vejo.
Ainda é cedo.
O ódio percorre as páginas cândidas,
estamos tomados por devaneios e desvanecimentos.
Armas em punho!
Há a repulsa e há o desejo.
A realidade não pretende se fundir a ilusão
vive-se demasiado radicado para um só lado
e quando sentimos findar o temor
puxamos o gatilho.
As palavras-balas não mais convêm,
o olhar já é nada,
é vazio.
Vivo pertubada por imagens e gestos
dignos de consideração
Lamento.
Não sei se minto ou resmungo,
está frio e calor.
Seus braços já se puseram a amolecer
sinto-me sobrando, escorregando...
Sou um mundo de olhos abertos,
jovem demais para acreditar no que vejo.
sábado, 27 de novembro de 2010
Porvir
Talvez por não ter dentro de mim
tudo o que tenho,
latente pulsa ainda mais rijo o eu que se reprimi.
Com receios da exposição a luz
não se percebe vazio como o podem julgar.
Por estar refugiado percebe-se.
Ensimesmado
conserva a liberdade que o silêncio a todos concede.
O silencio revela
justamente porque não sai de si.
Permaneço e calo
(Sentindo que há existência mesmo quando não se é ouvido).
tudo o que tenho,
latente pulsa ainda mais rijo o eu que se reprimi.
Com receios da exposição a luz
não se percebe vazio como o podem julgar.
Por estar refugiado percebe-se.
Ensimesmado
conserva a liberdade que o silêncio a todos concede.
O silencio revela
justamente porque não sai de si.
Permaneço e calo
(Sentindo que há existência mesmo quando não se é ouvido).
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