sábado, 19 de março de 2011

Nada mais...

Jogo pra não ousar
desvelar-me
enquanto pressinto a guerra ulterior
os destroços na fachada
que nao sejam pelo menos desvendáveis
minhas dores
que não entregue-me sem esforços mentais

Respiro
Esqueço o tom da conversa
como se no botequim estivesse
a tecer tramas.
Perco a seriedade,
a profundidade,
Se dá o valor das palavras.

E agora começariamos a conversar sobre o sentido da vida,
sentindo plenamente a existência daquela conversa.
Há sentido? Há sentir?
E se não há, ainda assim,
poderíamos falar sobre a fala,
escrever sobre a escrita.

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