E porque não sentir para fora
como se penetrasse nos lugares mais recônditos
Quais pudores hão de deter o encanto do mundo
Infinito em seus olhos
Só assim se vive
Rasgando o medo
olhandos nos olhos da morte
sem drama
permanecendo entre o dia e a noite.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Coração desnudado
Meu amor é um templo,
que aplaina a vontade de explodir.
E explode para dentro.
Meu amor é suicida.
Imortal coração
Cante, porque ainda és homem
e da natureza não te separaste.
Se esconde porque teme a dor.
Fraco!
Para fazer poesia é preciso o coração desnudado.
que aplaina a vontade de explodir.
E explode para dentro.
Meu amor é suicida.
Imortal coração
Cante, porque ainda és homem
e da natureza não te separaste.
Se esconde porque teme a dor.
Fraco!
Para fazer poesia é preciso o coração desnudado.
sexta-feira, 25 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
Nada mais...
Jogo pra não ousar
desvelar-me
enquanto pressinto a guerra ulterior
os destroços na fachada
que nao sejam pelo menos desvendáveis
minhas dores
que não entregue-me sem esforços mentais
Respiro
Esqueço o tom da conversa
como se no botequim estivesse
a tecer tramas.
Perco a seriedade,
a profundidade,
Se dá o valor das palavras.
E agora começariamos a conversar sobre o sentido da vida,
sentindo plenamente a existência daquela conversa.
Há sentido? Há sentir?
E se não há, ainda assim,
poderíamos falar sobre a fala,
escrever sobre a escrita.
desvelar-me
enquanto pressinto a guerra ulterior
os destroços na fachada
que nao sejam pelo menos desvendáveis
minhas dores
que não entregue-me sem esforços mentais
Respiro
Esqueço o tom da conversa
como se no botequim estivesse
a tecer tramas.
Perco a seriedade,
a profundidade,
Se dá o valor das palavras.
E agora começariamos a conversar sobre o sentido da vida,
sentindo plenamente a existência daquela conversa.
Há sentido? Há sentir?
E se não há, ainda assim,
poderíamos falar sobre a fala,
escrever sobre a escrita.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Ainda é cedo
Melhor é não dormir ou nunca acordar?
Ainda é cedo.
O ódio percorre as páginas cândidas,
estamos tomados por devaneios e desvanecimentos.
Armas em punho!
Há a repulsa e há o desejo.
A realidade não pretende se fundir a ilusão
vive-se demasiado radicado para um só lado
e quando sentimos findar o temor
puxamos o gatilho.
As palavras-balas não mais convêm,
o olhar já é nada,
é vazio.
Vivo pertubada por imagens e gestos
dignos de consideração
Lamento.
Não sei se minto ou resmungo,
está frio e calor.
Seus braços já se puseram a amolecer
sinto-me sobrando, escorregando...
Sou um mundo de olhos abertos,
jovem demais para acreditar no que vejo.
Ainda é cedo.
O ódio percorre as páginas cândidas,
estamos tomados por devaneios e desvanecimentos.
Armas em punho!
Há a repulsa e há o desejo.
A realidade não pretende se fundir a ilusão
vive-se demasiado radicado para um só lado
e quando sentimos findar o temor
puxamos o gatilho.
As palavras-balas não mais convêm,
o olhar já é nada,
é vazio.
Vivo pertubada por imagens e gestos
dignos de consideração
Lamento.
Não sei se minto ou resmungo,
está frio e calor.
Seus braços já se puseram a amolecer
sinto-me sobrando, escorregando...
Sou um mundo de olhos abertos,
jovem demais para acreditar no que vejo.
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